Capítulos: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 Início
1 Mensagem contra Tiro «Lamentem-se, gente dos grandes navios de Társis, porque o vosso porto foi destruído.» Foi no regresso de Chipre que eles receberam esta notícia.
1 Mensagem contra Tiro «Lamentem-se, gente dos grandes navios de Társis, porque o vosso porto foi destruído.» Foi no regresso de Chipre que eles receberam esta notícia.
2 «Fiquem espantados,
os que habitais as costas marítimas,
os que negociais em Sídon,
que cruzais o mar, enviando gente a toda a parte.»
3 Através do mar alto Sídon recolhe
o que se semeia ao longo do rio Nilo,
o lucro do comércio do mundo.
4 Envergonha-te, Sídon, fortaleza do mar!
É o mar quem agora te diz:
«Não suportei as dores de parto, nem dei à luz,
não eduquei rapazes nem raparigas.»
5 Quando receber as notícias acerca de Tiro,
o Egipto contorcer-se-á de dor.
6 Regressem a Társis,
e chorem, habitantes das costas marítimas!
7 Não é esta a vossa cidade tão animada,
de origem tão antiga,
que implantou colónias em paragens longínquas?
8 Quem decretou a ruína de Tiro,
cidade que distribuía coroas reais,
cujos comerciantes eram como príncipes
e cujos mercadores eram considerados gente nobre?
9 Foi o SENHOR do Universo que o decretou,
para abater o orgulho de toda esta gente
e humilhar os que são considerados grandes.
10 Regressa à tua terra, povo de Társis,
porque o teu porto já não existe.
11 Com um gesto, o SENHOR ameaçou o mar,
fez estremecer os reinos,
e mandou destruir as fortalezas de Canaã.
12 Ele disse: «Povo de Sídon,
acabou-se a festa para ti,
pois és como uma donzela violada.
Se cruzas o mar e vais para Chipre,
nem mesmo encontrarás ali descanso.
13 Considera a terra dos caldeus;
é um povo que já não existe.
A Assíria pôs lá os seus navios,
levantou torres e demoliu palácios,
e reduziu-a a uma ruína completa.
14 Chorem, marinheiros de Társis,
porque o vosso porto foi destruído.»
15 Naquele tempo,
Tiro ficará esquecida durante setenta anos,
os anos da vida de um rei.
No fim destes setenta anos, sucederá a Tiro
o que diz a cantiga da prostituta:
16 «Pega na guitarra e percorre a cidade,
ó prostituta esquecida.
Toca o melhor que souberes e canta sem parar,
para que se lembrem de ti
17 Ao fim de setenta anos, o SENHOR ocupar-se-á de Tiro. Ela voltará a enriquecer, prostituindo-se com todos os reinos do mundo.
18
Mas os lucros do seu comércio serão consagrados ao SENHOR; não serão
nem armazenados nem entesourados. Servirão para alimentar abundantemente
e para vestir condignamente aqueles que habitam na presença do SENHOR.
Sem comentários:
Enviar um comentário