Isaías 14

Capítulos:  01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66  Início
1 Realmente, o SENHOR vai ter piedade dos descendentes de Jacob e vai mostrar uma vez mais que escolheu Israel, estabelecendo-os de novo na sua pátria. Os povos estrangeiros serão associados a eles e incorporados no povo de Jacob.
2 Os povos estrangeiros vão recolhê-los e levá-los para a sua pátria. E ali, naquela terra que pertence ao SENHOR, Israel tomará posse deles como escravos, homens e mulheres. Farão prisioneiros os que os tinham aprisionado e dominarão os que os tinham dominado.
3 Israel, quando o SENHOR te der o repouso merecido de tantas penas e tormentos e da dura escravidão a que foste submetido,
4 deves entoar esta sátira contra o rei da Babilónia: «Como acabou o tirano! Como acabou a sua arrogância!
5 O SENHOR quebrou o ceptro dos malvados, o bastão dos tiranos,
6 daquele que, furioso, subjugou os povos com golpes de matar, sem fim, e com a ira, oprimiu as nações perseguindo-as implacavelmente.
7 A terra inteira descansa finalmente tranquila e dá gritos de alegria.
8 Até os ciprestes se alegram da tua derrota, bem como os cedros do Líbano; agora exclamam: “Desde que caíste morto, ninguém mais nos veio abater.”
9 O abismo profundo estremece, por tua causa, ao anúncio da tua chegada. Por ti, desperta as sombras dos mortos, todos os que foram grandes senhores sobre a terra; levanta de seus tronos todos os reis das nações,
10 que se põem a dizer em coro, dirigindo-se a ti: “Também tu caíste sem forças como nós, tornaste-te igual a nós!”
11 A tua grandeza foi lançada no abismo dos mortos, com a música das tuas harpas. O teu leito é de percevejos e o teu cobertor de vermes.
12 Como pudeste cair do céu, astro brilhante da manhã! Foste precipitado por terra, tu, o vencedor das nações!
13 Tu dizias no teu íntimo: “Subirei até aos céus, levantarei o meu trono por cima das estrelas de Deus, sentar-me-ei na montanha do conselho dos deuses, no seu extremo norte.
14 Subirei até ao cimo das nuvens, serei igual ao Deus altíssimo.”
15 Mas é ao fundo do abismo dos mortos, ao mais profundo da sepultura que vais descer.
16 Os que te vêem ficam a olhar para ti, fixam-te atentamente e dizem: “É este o que fazia tremer a terra e estremecer os reinos?
17 É este o que transformava o mundo num deserto, arrasava as suas cidades, e recusava libertar os seus prisioneiros?”
18 Todos os reis das nações repousam em sepulcros gloriosos, cada qual no seu mausoléu.
19 Mas tu foste lançado para fora do sepulcro, como um aborto asqueroso; cobriram-te de mortos massacrados pela espada, arrojados para as pedras da fossa, como se fosses um cadáver espezinhado.
20 Tu não te juntarás a eles na sepultura, porque arruinaste o teu país, destruíste o teu povo. Nunca mais se pronunciará o nome da tua raça malvada.
21 Preparem a matança dos seus filhos pelos crimes dos seus pais; não aconteça que eles se levantem, se apoderem da terra e cubram o mundo de cidades.
22 Levantar-me-ei contra eles arrancarei da Babilónia o seu nome e a sua raça, toda a sua posteridade e descendência! Palavra do SENHOR do Universo!
23 Farei da sua terra um pântano habitado por ouriços do mar; vou arrasá-la completamente a golpes de vassoura! Palavra do SENHOR do Universo!»
24 O SENHOR do Universo fez este juramento: «Aquilo que eu previ há-de acontecer, aquilo que eu decidi há-de cumprir-se.
25 Quebrarei o poder da Assíria no meu país, calcá-lo-ei aos pés nas minhas montanhas. Retirarei de cima deles o jugo que transportavam e o fardo de cima das suas costas.»
26 Esta é a decisão do SENHOR contra toda a terra, a sua ameaça contra todas as nações.
27 E quando o SENHOR do Universo decide, quem o poderá impedir? Quando estende a sua mão ameaçadora, quem lha poderá desviar?
28 No ano em que morreu o rei Acaz, foi pronunciada esta mensagem:
29 «Não te alegres, ó terra dos filisteus, por se ter quebrado a vara que te batia; porque do cadáver da serpente sairá uma víbora e do seu ovo sairá um dragão voador.
30 Os que até agora foram miseráveis serão como cordeiros a apascentar: os pobres terão segurança e repouso. Mas quanto a ti, terra dos filisteus, farei morrer de fome os teus habitantes e os teus sobreviventes serão massacrados.
31 Geme, ó porta! Grita, ó cidade! Estremeça toda a Filisteia! É que uma nuvem de fumo chega do lado do norte, e nenhum inimigo se afasta das suas fileiras.
32 E que responder aos enviados desta nação? Respondam que foi o SENHOR quem fundou Sião e é lá que os pobres do seu povo estarão seguros.»

Sem comentários:

Enviar um comentário